08/05/2013

Tudo igual no mundo das diferenças.

Eu que disse hoje mesmo que quase não vinha aqui para reclamar da vida, não pelo menos de forma tão clara e objetiva... Enfim, vamos ver se eu consigo fazê-lo sem meu toque lúdico.



É difícil entender e viver neste contesto, aonde a diversificação tem sido tão enaltecida ao mesmo que os padrões tão evidentes. Não é um conflito, a diversidade não bate de frente a padronização, é um estado de hipocrisia, aonde diz-se com a boca que é belo ser diferente ao mesmo que aos olhos só agrada o igual, o costumeiro.
E a sociedade é cruel, os padrões são cruéis, os olhos são cruéis. É difícil demais não ter longos e lisos cabelos loiros, não ter plástico em baixo da pele, não saber cantar o hit da rádio, não usar vestidos colados.
É difícil, é pesado, é complicado, é solitário.
Pode parecer pequeno, mas cada vez que alguém desconhece o que está tocando no meu fone de ouvidos, ou quando me perguntam porque não deixo meus cabelos crescerem, me sinto quase pequena, meio sozinha, meia incompreendida ou quase perdida.

Eu gosto mesmo é de ser eu, é de ouvir Celso, Chico e Rage; de ter meus cachinhos embolados, ser cheia de tatuagem e planejar mais tantas outras, de me sujar de tinta, incensos e narguilé.

Ainda que com umas bainhas, uns pneuzinhos, e tudo mais.

Ainda que vez ou outra a gente se canse de não se encaixar.

Ainda que vez ou outra eu não queira nem acordar.

Um comentário:

  1. Reclamando da vida... isso não é eu te influenciando não né? rsrs. Não se deixe influenciar por mim pq tu nao vai tirar nada de bom. kkkk.

    Por mais q vc esteja reclamando, quando vi sua foto lá no meu blog, parecia q vc estava de cabelo grande. Diferente :)

    em relação ao post, o negócio é gostar de si do jeito q é. Quem não gosta, a gente manda se fu*** e que se fo**. hehe.

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