Eu ponho as xícaras na mesa, mas não sei quem se senta comigo.
É estranho e metafórico, eu me exponho (ou então me transbordo), pelas redes, pelos blogs, pelos papeis e tintas e canetas e gritos e sorrisos e gestos aleatórios e olhares.
Eu faço um café.
Sempre que preciso falar, ou que precise do silêncio, eu faço um café.
Um café.
Eu me sento comigo, parecendo que com mais alguém,
eu viro outro eu,
que não eu, que nem ninguém.
Tomamos um café.
Eu fico à mesa,
o outro eu vai embora e me deixa sempre a beira do tudo ou do nada.
A beira,
A margem
A mesa.
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Eu sento.
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=nWz4li_wlOw
ResponderExcluirCheguei a seu blog por uma pesquisa improvável, achei-o muito delicado.
ResponderExcluirEscolhi não comentar no primeiro post que li por acha-lo muito triste. Espero que seu momento atual seja melhor, acho que é.
obrigado pelas palavras, fique a vontade para o café!
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