Não passei por aqui para me despedir de 2010 é verdade, mas não pense que foi relapso, mas sim um ato previamente calculado.
Isso porque, sempre que venho ao café, falo dos amores perdidos, das dores, angústias, de algumas alegria também, mas não na maior parte do tempo, venho sempre falar de tudo que, neste novo ano, enfim ocupará seu devido lugar: o passado.
É como diz meu grande ídolo Bruno Gouveia: ''É difícil viver carregando um cemitério na cabeça''
Na minha opinião o tempo não se encarrega de por tudo em seu lugar se não a ele auxiliarmos, o difícil porém e empurrar as duras, pesadas e enormes lembranças de modo que elas atravessem a tênua linha que divide memória eterna do penhasco do esquecimento.
São muitos os medos, mas maior que eles é a certeza de que o passo tem que ser dado.
Certas imagens já foram separadas, essas eu deixei que meu coração o fizesse.
Algumas que cairão no esquecimento
E outras que para sempre ficarão |
Feliz 2011
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"E não podemos evitar que a vida
trabalhe com o seu relógio invisível
tirando o tempo de tudo
que é perecível''
"E não podemos evitar que a vida
trabalhe com o seu relógio invisível
tirando o tempo de tudo
que é perecível''
o tempo cura todas as doenças deixadas pela vida, masmo que em doses homeopáticas.
ResponderExcluirDesejo estar entre tudo que você deseja guardar consigo nesta vida.
ResponderExcluirTe amo floquinho.
Linda Bruninha só não entendi as gravuras, são ilustrativas ou é m código?
ResponderExcluir@PedroMota
Algumas pessoas compreenderam sim as imagens,mas não é um código e sim uma linguagem específica, bom lá vai:
ResponderExcluirO Lápis: Meu período matemático
As Ervilhas: pequenos problemas que me afastaram de grandes realizações
Os olhos: tristezas, lágrimas já derramadas
A roda d'água: despedidas que não foram validadas no meu coração
O Gato: minha gatinha que faleceu
A menina: minha mudança do interior do estado
é isso, bem simples ne?