O FLAMBOIAM
Nas margens do rio, misturando seu vermelho-alaranjado com o frescor das águas, tornado belo e romântico aquele encontro, trazendo cor e intensidade de forma suave e delicada. As pés do Flamboiam, sendo possível escutar apenas os pássaros que o habitam e os sons do próprio corpo. Era o encantamento, a paixão misturada a natureza na sua mais perfeita e nua forma.
O PINHEIRO
Coberto do orvalho do frio serrano, contrastando com o calor do tímido abraço. Numa mistura perfeita do perfume da folha e da terra molhada, bem de frente a capelinha. Sem nenhuma luz por perto, só a dos olhos e a vinda do céu aonde uma das estrelas foi minha. Era o carinho e proteção ultrapassando o medo da chegada do fim inevitável.
A FIGUEIRA
A mais recente, a mais marcante. Mal dava para saber aonde se separava o azul do céu do azul do mar, não fosse o sol se deitando no horizonte. A fina, branca areia. O verde escuro das folhas, o gosto do sal nas bocas. Era o calor do sol em meio a delícia dos sorrisos e da descoberta, da re-descoberta, do encontro do novo dentro daquilo que ja se julgava tão conhecido. Os carinhos os cuidados a cumplicidade imersos numa água que nenhuma diferença de cores trazia tamanha sua transparência.
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''Do regalo de terra que o teu dorso ajeita
E dorme serena, no sereno sonha
Do mato, do medo, da perda tristonha
Mas, que o sol resgata, arde e deleita''
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ResponderExcluirdelicioso seu texto, da vontade de pegar a estrada e parar em cada arvore bonita no caminho.
ResponderExcluirCaraca, sintonia do além! Hoje fiz o primeiro post do blog falando de uma tal árvore...
ResponderExcluirUma pena a figueira estar do outro lado da corda azul, gostaria de ter tirado fotos mais de perto.
Um abraço, dá uma olhada lá =*
Pois é Tita, mais ainda do outro lado da corda azul a figueira se destacou naquela paisagem que parecia já tão absurdamente linda!
ResponderExcluirSintonia total, a bruxinha ja esta na cabeceira da cama ;)
beijão