mora uma louca, chamada ROSA Esperança
Que acredita que quando todos os sinos, todos os reco-reco tocarem
ela se atirará e - ó, delicioso voo! -
será encontrada, miraculosamente incólume na calçada
outra vez criança.
E em torno dela indagará o povo:
Quem és tu, menininha de olhos verdes?
E ela lhes dirá - será preciso dizer-lhes tudo outra vez? -
e ela lhes dirá, bem de-va-ga-ri-nho, para que não esqueçam:
O meu nome é E-S-P-E-R-A-N-Ç-A!"
DOISMILEDOZE acabou. E com ele a escada de 12 degraus, mão há outra saída senão me atirar.
Aqui estou, incólume na calçada, pena que não outra vez criança, mas no anseio de encontrar quem pergunte para que eu diga tudo outra vez.
Incólume, miraculosamente incólume. É como melhor define meu atual estado de ser.
E tudo voltará outra vez.
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