Deus me proteja da sua inveja, Deus me defenda da sua macumba Deus me salve da sua praga, Deus me ajude da sua raiva Deus me imunize do seu veneno, Deus me poupe do seu fim
Deus me acompanhe, Deus me ampare, Deus me levante, Deus me dê força
Deus me perdoe por querer, que Deus me livre e guarde de você!
Com ênfase no último verso, um brinde à seXta feira ;-)
Dias nostálgicos.Dias que minha cabeça insiste em reviver o que nunca viveu, mas gostaria. Se ponderar é para dias normais, em dias a mais a mente viaja, voa, delira e quando o corpo delira junto, é o claro sinal que os dias normais não voltaram, o desejo dominou. Aqueles dias que o corpo quer se deitar, com meias e cinco colares, e a cabeça jogada para trás em meio aos cabelos emaranhados. E subir, suar, dançar e deixar tomar conta o que o dia me trouxe. Já não é mais desejo, é fome.
Ana e John Legend para ilustrar, mas o duo é confuso apesar de belo, evidencia mas não traduz. Então pra não fugir muito:
Vamos prum lounge? beber um vinho safra ruim e conversar sobre a tv.
Eu e você, assim de perto dá pra eu me perder de vez nas tuas tintas Me dê uma noite, um pouco da manhã, só pra eu sacar se os olhos mudam de cor ;-)
Eu sei que meu gato Bruce* nunca vai embora. Ainda que portas e janelas estejam sempre abertas, ele não vai embora.
Onde comeria, dormiria? E o frio e perigos? E a solidão.
Esse é o muro invisível de Bruce. O muro que o prende do lado de dentro da casa. Parece mau, e deve ser as vezes. Porque o muro é invisível e não o impede de sentar-se à janela e ver o mundo acontecendo lá fora.
O que diferencia é o saber de quem tem o domínio sobra as paredes.
Por meses observei Bruce, Descobri os brinquedos que mais lhe chamavam a atenção, como e aonde prefere dormir, os carinhos preferidos e a ração que mais lhe agradou.
Ainda que ''qualquer uma'' o mantivesse aqui dentro. Ele é especial e tem que perceber isso.
Uma gaiola nunca deixará de ser uma gaiola, mas nada a impede de ser mais atrativo que o voo livre.
Eu sei que comecei falando de gatos, e agora cito pássaros, é que não sou muito boa com metáforas. ____________________________
Um Chico pra ilustrar
Olha a voz que me resta / Olha a veia que salta / Olha a gota que falta /Pro desfecho da festa Por favor...
Deixe em paz meu coração. ___________________________
A chuva, assim como o desejo, é relativo ao ponto a que se tem por referência. Pode-se observa-la da janela, distante. Andar pelas calçadas com um guarda-chuva sofrendo leves espingos, ou apenas ouvi-la ao longe de debaixo de um cobertor. Eu não vejo graça, chega a ser doloroso manter essa distância. A chuva, assim como os desejos, são para serem sentidos, gota a gota, e assim como o desejo, no início a chuva é gelada e provoca arrepio, e com seu passar nos imerge tomando conta de cada parte do corpo.
Muito eu. Sou muito Calvin, cada tira e novo diálogo... Mas esse se supera. Sempre gostei de correr na chuva (assim como nos desejos), com uma calça larga, uma blusa qualquer, tênis e Norah Jones no ouvido. Chegar em casa de cabelo encharcado e alma lavada.