Nem eu sabia que era tão possível ficar tanto tempo sem escrever aqui.
Porque o que antes soava como terapia, por um instante teve o amargo som do destorcido pelos adeptos da única e maior ignorância do homem: a recusa diante do diferente.
O resultado foi no mínimo curioso. Como engolir aquilo que antes aqui desabafa tem me refeito.
É como se fortalecer no próprio veneno. Compreender que chorar, acredite, é fácil. Difícil é engolir as lágrimas e faze-las parte de si e não se deixar fazer parte delas.
Foi como estar imerso a um lago e manter firme a idéia de que a água te molha, mas você não é parte dela.
RECOLHER E REPOUSAR PARA REFAZER.
// Estou podando meu jardim //
Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim
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