Aquele cheiro de biblioteca, de livros velhos, de folhas amareladas. E o ar, o delicioso ar que trás a certeza silenciosa de saber que só de ali entrar algo já mudou em sua vida.
Aquele cheiro que toma o rosto quando abre o livro escolhido, ou só de tirá-lo da prateleira e faz sentir a alma rica de tudo aquilo que ainda vai receber.
Não há nada, absolutamente nada maior que a sensação de abrir um livro, talvez nem mesmo o ler. È como ganhar um presente e ainda que embrulhado ter a certeza que o carregará para sempre.
Aquele plástico quase inviolável, e as mãos atrapalhadas, a unha procurando uma ponta para puxar. O encarte, as fotos, as letras, os sonhos. Não há nada, absolutamente nada maior do que abrir um cd novo. É a ansiedade para descobrir cada faixa que se mistura as vozes espalhando indiscritíveis sensações pelo ar.
Para estes dias:
e pra fechar: 50 Anos a Mil - Lobão
___________
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O Blog se alimenta dos seus comentários. Obrigado.