20/09/2011

Metáfora do Mar

Minha poesia preferida é a marginal, que parece ter sido feita a beira de uma calçada, por alguém, de pés sujos descalços e sonhos alvos, sob os olhos dos repressores que cegos de ignorância não vê que a poesia já estava pronta quando o poeta sentou-se a calçada, e não depois que se lê.


E não o melhor, mas sim no que me encaixo: Cacaso.
Explicando o que não falo quando me calo, quando estou calmaria, quando passa a tempestade que não revelam meus segredos.


''Quando o mar
quando o mar tem mais segredo
não é quando ele se agita
nem é quando é tempestade
nem é quando é ventania
quando o mar tem mais segredo
é quando é calmaria

quando o amor
quando o amor tem mais perigo
não é quando ele se arrisca
nem é quando ele se ausenta
nem quando eu me desespero
quando o amor tem mais perigo
é quando ele é sincero''




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