11/04/2011

Eu Não Sei. Quase Nada

Um café bem forte pra matar a saudade do gosto de quem se ausenta, ou acredita se ausentar.

Garimpeira da beleza
Te achei na beira de você me achar
Me agarra na cintura, me segura e jura que não vai soltar
E vem me bebendo toda, me deixando tonta de tanto prazer
Navegando nos meios seios, mar partindo ao meio
Não vou esquecer
Eu que não sei quase nada do mar
Descobri que não sei nada de mim
Clara, noite rara, nos levando além
da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos
na escuridão
Me agarrei nos seus cabelos
Sua boca quente pra não me afogar
Tua língua correnteza lambe minhas pernas
Como faz o mar
E vem me bebendo toda, me deixando tonta de tanto prazer
Navegando nos meus seios, mar partindo ao meio
Não vou esquecer


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