25/01/2011

Just me...

Essa vou ser sempre eu, por mais que tentem, por mais que eu tente ser ou estar ou mesmo parecer outra pessoa. As vezes estou tão magoada que nem eu mesma me reconheço, mas não gosto dessa condição e logo me restabeleço. Dessa vez demorou mais que o normal, confesso, mas acabou e me sinto aos poucos de volta.
Gosto de escrever linhas tortas, ler coisas complexas, ouvir apenas instrumentos tocando, gosto dos velhos poetas e amantes e dos velhos costumes.
Gosto de misturar cigarro, café e Chico  Buarque, ou Cerveja, insenso e Maria Gadú, só me falta a boa compania que sempre rende uma boa conversa, mas isso é raro e é papo pra outro texto.


Vou voltar a escrever em negrito e voltar a destacar as melhores letras que encontro para tentar voltar a ser que eu nunca deveria ter deixado de ser.
 Se é que deixei um dia.





Pior que o melhor de dois
Melhor do que sofrer depois
Se é isso que me tem ao certo
A moça de sorriso aberto

Ingênua de vestido assusta
Afasta-me do ego imposto
Ouvinte claro, brilho no rosto
Abandonada por falta de gosto

Agora sei não mais reclama
Pois dores são incapazes
E pobres desses rapazes
Que tentam lhe fazer feliz

Escolha feita inconsciente
De coração não mais roubado
Homem feliz, mulher carente
A linda rosa perdeu pro cravo.


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