04/05/2010
SERIA CÔMICO, SE NÃO FOSSE TRÁGICO!
Na noite passada, fui convidada para uma reunião com ‘as meninas’. Eu disse a meu marido que estaria de volta à meia-noite:
- Prometo! - Eu disse.
Mas as horas passaram rapidamente e a champanhe estava rolando solta. Por volta das 3 da manhã, bêbada feito um gambá, fui para casa. Mal entrei e fechei a porta, o cuco no hall disparou e ‘cantou’ 3 vezes. Rapidamente, percebendo que meu marido podia acordar, eu fiz ‘cu-co’ mais 9 vezes. Fiquei realmente orgulhosa de mim mesma por ter uma idéia tão brilhante e rápida (mesmo de porre) para evitar um possível conflito com ele.
Na manhã seguinte, meu marido perguntou a que horas eu tinha chegado e eu disse:
- Meia-noite!
Ele não pareceu nem um pouquinho desconfiado. Ufa! Daquela eu tinha escapado! Então ele disse:
- Nós precisamos de um novo cuco.
Quando eu perguntei “por quê?” Ele respondeu:
- Bom, de madrugada nosso relógio fez ‘cu-co’ 3 vezes; depois, não sei porque, soltou um ‘caraaaaalhooooo!’. Fez ‘cu-co’ mais 4 vezes e soluçou. Fez mais 3 vezes, riu e fez mais 2 vezes. Daí tropeçou no gato, derrubou a mesinha da sala, vomitou no tapete, soltou mais um ‘caraaaaalhooooo!’, cobriu o vômito com a almofada do sofá, daí voltou para a casinha dele, deitou e dormiu.
Graças aos emais de mirmã Júlia.
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