Não pelas palavras ou tristeza dos versos, mas pelo embalo do som.
''Encaixa-se perfeitamente com a música'', como um filme mental, aonde as cenas se formam ou são lembradas em slow motion e vão se modificando se alternando, se esfumaçando e esvaindo como a noite vai caindo e o lençol embolando com o próprio lençol e com as pernas, as peles se tocando, devagar depois de rápido em uma história com nexo ou não.
É como se a gente vivesse num clipe aonde vivemos aquelas imagens e nossa mente logo tratou de organizá-las no embalo da música que ela mesma escolheu para isso.
E porque não dizer que a mente nos trai? Porque ela encontra nesse delicioso exercício uma forma de fazer-nos rememorar algo também doce de forma que depois de algum bom tempo fazendo isso, não se torne melado demais.
Tire para mim exatos 4 minutos e 41 segundos, ouça e concorde ou não...
E depois de um dia(s) difícil(eis) ela passa seu batom e no seu palco se cura com um momento em forma de remédio.
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