07/06/2011

Não faz sentido, ou faz. Sobre mim, sempre

Quantas vezes já passou por aqui? De fato não sei, mas talvez saiba os motivos.
Cada motivo, um não diferente do outro, o que me leva a crer que este seria sempre o fim pois talvez seja parte integrante do meio.
Tão confuso que poderia ser ''O QUE SERÁ?'', tão intenso que poderia ser ''SUBURBANO CORAÇÃO'', ou até mesmo '' A HISTÓRIA DE LILY BRAUN'' pela decepção, ''AS VITRINES'' pelos sonhos, ''SAMBA DO GRANDE AMOR'' pelas juras de vingança. 



Poderia ser todo o Chico e talvez seja cada um em sa fase, mas no final sou sempre FOLHETIM...



Se acaso me quiseres,
Sou dessas mulheres
Que só dizem "sim!",
Por uma coisa à toa,
Uma noitada boa,
Um cinema, um botequim.
E, se tiveres renda
Aceito uma prenda,
Qualquer coisa assim,
Como uma pedra falsa,
Um sonho de valsa
Ou um corte de cetim.
E eu te farei as vontades.
Direi meias verdades
Sempre à meia luz.

E te farei, vaidoso, supor
Que é o maior e que me possuis.
Mas na manhã seguinte
Não conta até vinte:
Te afasta de mim,
Pois já não vales nada,
És página virada,
Descartada do meu folhetim.
Se bem que muitas das vezes Mudo Pra Zeca, quando estou a flor da Pele...
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!


_______

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O Blog se alimenta dos seus comentários. Obrigado.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...