18/03/2011

Filosofia

É terrível a sensação que me assombra de forma frequente e silenciosa.
Uma sensação de estranheza com o mundo, como se eu não o pertencesse, pelo menos não o que me rodeia.
Eu tento disfarçar,
eu tento me disfarçar,
mas a verdade é que vivo um conflito de gerações na própria geração que pertenço.
Nem sempre é tão ruim, ruím mesmo são os momentos em que acredito estar imersa nos costumes da nova juventude e percebo que não, sou totalmente diferente.



Com isso aprendi que é possível sim ser feliz sozinho contanto que sozinho no seu próprio mundo, nas suas próprias fantasias e gostos.
Com suas crenças e loucuras mais íntimas. É ali e somente ali que a vida   nos permite a felicidade  fundada na solidão.
Em alguns momentos é possível deixar alguém entrar, etretanto correm-se dois riscos: o  risco de um grande sentimento brotar (por admiriração) ou o riso da fulga (por medo ou susto).

A verdade é que a delícia na vida é conhecer as diferenças que cada indivíduo guarda em si.
Por isso não entendo porque tanta gente insiste em ser igual!


Então, te convido a cantar comigo, um que tanto gosto:
Noel Rosa



O mundo me condena, e ninguém tem pena falando sempre mal do meu nome.
Deixando de saber, se eu vou morrer de sede ou se eu vou morrer de fome
Mas a filosofia hoje me auxilia, a viver indiferente assim
Nessa prontidão sem fim vou fingindo que sou rico pra ninguém zombar de mim.
Não me incomodo que você me diga que a sociedade é minha inimiga
Pois, vivendo nesse mundo, vivo escrava do meu samba.
Muito embora vagabundo.
Quanto a você da aristocracia que tem dinheiro, mas não compra alegria
Há de viver eternamente sendo escravo dessa gente que cultiva hipocrisia.


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