Quando ela nasceu, tão pequenininha, com seus dias contados, eu não sabia muitas histórias ou músicas, mas minha alma sentia uma imensa vontade de cantar para ela. Cada minuto a mais vivido era um pedaço de mim que se refazia e eu buscava viver do lado dela cada segundo temendo ser o último.
Ela cresceu e cresceu feliz, porque na minha inocência e vontade de vê-la ouvindo minha voz, fiz o que pude e fiz bem feito.
Eu fui um herói, enfrentei batalhões alemães e seus canhões.
Na minha lei fomos obrigadas a ser feliz, ela foi a princesa que eu fiz coroar, linda de se admirar.
Eu fui seu brinquedo, seu pião, seu bicho preferido.
Lhe dei a mão e fiz perder o medo.
O faz de conta terminou assim, pra lá do quintal uma noite que não tem fim.
E ela, cresceu no mundo sem me avisar, as vezes me pego a perguntar, o que a vida vai fazer de mim?
''João e Maria'' nunca foi tão ouvido na UTI da Santa Mônica (Cabo-Frio 2001)
Amo-te desde o primeiro instante.
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