Mais uma ''Poesia Marginal''
MANHÃ DE SOL com AZULEJOS
Tudo se veste da cor de teu vestido azul
Tudo - menos a dona do vestido:
meus olhos te passeiam nua
pela grama do campo de golfe
Tudo - menos a dona do vestido:
meus olhos te passeiam nua
pela grama do campo de golfe
Uma curva e eis-nos diante de meu coração
Não amiga não temas
meu coração;
é apenas um chapéu surrado
que humildemente estendo
para colher um pouco de tua alegria
de tua graça distraída
meu coração;
é apenas um chapéu surrado
que humildemente estendo
para colher um pouco de tua alegria
de tua graça distraída
de teu dia
( Francisco Alvim)
Em tardes chuvosas, poesia e música me fazem compania.
As marginais são minhas preferidas, poemas instigantes, carregadas de coloquialidade e objetividade.
Faz com que vejamos como tudo é simples e óbvio e evidencia a grandeza do que as vezes se torna corriqueiro.
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“Eu hoje, acordei mais cedo
e, azul, tive uma idéia clara
só existe um segredo
tudo está na cara.”
e, azul, tive uma idéia clara
só existe um segredo
tudo está na cara.”
(Paulo Leminski)
Pois é, hoje acordei assim: Maculinea Alcon
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