Craque

Profissão Reporter - 30/06/2009

Ontem, me comovi como a muito tempo não me acontece.
Assistido o programa "profissão repórter" desta terça, d qual o tema era o vício do craque, pude ter um contato com uma realidade chocante de forma a perecer irreal.
Acontece que quando não fazemos parte de determinado grupo, não conseguimos compreender suas atitudes e costumes. Dessa mesma forma, grande parte da sociedade tem por costume acusar e apontar os viciados sem tentar compreender suas atitudes e ações.
O programa de ontem nos levou a refletir o que guiou o cidadão comum ao caminho das drogas.
O caso da mulher filha de viciados em cocaína e craque, irmã de uma prostituta, casada com um presidiário, ainda mãe de uma menina de 4 anos, mostrou como somos produtos do meio. Ela dizia: "minha vida é uma droga." E como questiona-la?
Indivíduos assim merecem ser apontados e classificados?
Quando vivemos imersos a idéias nos tornamos parte delas, e o vício não é diferente.
Me senti vivendo num mundo paralelo, como pode haver tanto contraste dentro de um mesmo território? Tantas sociedades dentro de uma só sociedade?
De fato foi chocante, e agravou meu ponto de vista referente à aqueles jovens de classe média ou não que optam pelas drogas por "zueira" enquanto milhares tentam se desprender de um vício ao qual nasceram imersos.

Acredito que a gravação do programa de ontem deveria ser passado em escolas cursos, horários nobres, telões, para despertar nos jovens a indignação que despertou em mim.

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1º E 2º BLOCO: